9.10.17

Opinião || A Seleção




Uma das minhas resoluções deste é trazer mais opiniões aqui para o blog. Lembrei-me que ainda não tinha publicado uma sobre A Seleção e decidi fazê-lo hoje para o primeiro dia de 7 posts diários!


Título Original: The Selection


Autora: Kiera Cass
Editora: Marcador
Edição: 2014
Páginas: 292
ISBN: 9789897541230





Sinopse

Para trinta e cinco raparigas, A Seleção é a oportunidade de uma vida. É a possibilidade de escaparem de um destino que lhes está traçado desde o nascimento, de se perderem num mundo de vestidos cintilantes e joias de valor inestimável e de viverem num palácio e competirem pelo coração do belo Príncipe Maxon.

No entanto, para America Singer, ser selecionada é um pesadelo. Terá de virar as costas ao seu amor secreto por Aspen, que pertence a uma casta abaixo da sua, deixar a sua família para entrar numa competição feroz por uma coroa que não deseja, e viver num palácio constantemente ameaçado pelos ataques violentos dos rebeldes. Mas é então que America conhece o Príncipe Maxon. Pouco a pouco, começa a questionar todos os planos que definiu para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou pode não ter comparação com o futuro que nunca imaginou. 

35 candidatas. Apenas uma coroa.


Opinião
Em "A Seleção" conhecemos a ruiva, America Singer, habitante de Illéa. Este país é o que resta dos Estados Unidos mas está diferente. É um país monárquico dividido em 8 castas. A primeira casta é apenas para a família real e a última é dos sem abrigo, bastardos e portadores de deficiências. America é uma artista e, por isso, é uma 5. Os 5 têm algumas privações mas não estão tão mal como as castas inferiores.
Logo no início, a autora dá-nos a conhecer o namorado de America. Aspen é um 6 e ambos namoram às escondidas pois não é bem visto duas pessoas de castas diferentes namorarem.
Depois de Aspen implorar, America entra na seleção apenas para poder melhorar a vida da sua família. Lá ela conhece Maxon e, bem, o resto é história.

Por onde começar com este livro? Comecei a lê-lo em 2015 e a verdade é que o acabei de ler em maio deste ano. "Porquê?" perguntam vocês. O livro não me despertou interesse suficiente para o ler rápido. Sim, comecei em 2015 mas acho que estive até fevereiro de 2017 sem lhe pegar uma única vez. A escrita de Kiera é muito simples e fluída mas eu não estava a entrar no clima deste livro. Dei-lhe um tempo e este ano aventurei-me de novo. Consegui lê-lo embora não tenha adorado.
Achei demasiado parecido com Os Jogos da Fome: a divisão na sociedade, evento transmitido na televisão, o triângulo amoroso...

Dei-lhe 4 estrelas. A razão é simples: o livro não me prendeu o suficiente e a America irrita-me muito. No início do livro eu estava a gostar dela, até porque se notava que estava a crescer e a ter noção dos problemas mais adultos. E, o que eu mais gostava, era o modo como ela dizia que mesmo que descesse de casta por casar com Aspen, ela o faria porque o amava de verdade. Adorei a America antes de entrar na Seleção mas depois disso passei quase a odiá-la. Achei que ela ficou muito infantil e mimada. A rapariga começou a expôr a sua opinião mesmo que ninguém lhe tenha pedido e fazia-o em momentos inoportunos. Isso irritou-me! Por fim, o triângulo amoroso entre Maxon e Aspen foi irritante. America dizia que amava Aspen mas andava ao mesmo tempo com Maxon. Que amor é este? Ela trocou Aspen do nada (ela até teve uma razão mas achei um pouco infantil) após 2 anos de namoro.

Não achei tudo mau no livro. Gostei como Kiera nos deu a conhecer Illéa mas acho que ela poderia ter explorado mais a parte dos rebeldes. A descrição é rica em pormenores que nos fazem visualizar todo o glamour vivido no castelo e durante o concurso. Mostrava muito bem como as selecionadas se sentiam em relação umas às outras e até mesmo de si próprias.

Estou curiosa para ler o segundo livro apenas para ver se a história melhora, até porque tem muito potencial para isso!

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